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Cientistas encontram grandes sinais de vida em exoplaneta a 124 anos-luz da Terra

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, consideram essa como a evidência mais forte de vida alienígena já publicada até o momento

Publicada em 18/04/25 às 11:37h - 11 visualizações

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Cientistas encontram grandes sinais de vida em exoplaneta a 124 anos-luz da Terra
 (Foto: REDE DE COMUNICAÇÃO SUL BRASIL )

A busca por vida fora da Terra acaba de ganhar um impulso significativo. Um grupo de astrônomos reportou a detecção de possíveis sinais de vida em K2-18b, um exoplaneta localizado a 124 anos-luz de distância do nosso planeta. A descoberta, baseada em dados obtidos pelo telescópio James Webb, revela a presença de dois gases na atmosfera desse mundo que, na Terra, são produzidos exclusivamente por organismos vivos, como certas algas marinhas.

O estudo, publicado na revista científica The Astrophysical Journal Letters, embora promissor, não estabelece uma prova definitiva da existência de vida extraterrestre. Os próprios cientistas responsáveis pela análise reconhecem as incertezas na interpretação dos resultados e enfatizam a necessidade de pesquisas adicionais. Apesar disso, pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, consideram essa como a evidência mais forte de vida alienígena já publicada até o momento.

Localizado na chamada "zona habitável" de sua estrela anã vermelha, o K2-18b é um exoplaneta do tipo "sub-Netuno", sendo maior que a Terra, mas menor que Netuno. Sua descoberta ocorreu em 2015, e desde então, tem atraído o interesse científico devido à sua distância da estrela hospedeira, que teoricamente permitiria a existência de água líquida em sua superfície. Em 2019, foram detectados os primeiros indícios de vapor de água no planeta, fortalecendo a hipótese de que K2-18b poderia ser coberto por um oceano de água líquida. Análises posteriores, em 2023, não apenas confirmaram a presença de vapor de água, mas também identificaram traços de dióxido de carbono, metano e, possivelmente, dimetilsulfureto (DMS).


O foco do novo estudo reside na detecção do DMS. Na Terra, essa molécula é um subproduto da atividade de organismos vivos, principalmente o fitoplâncton marinho, sem outras fontes conhecidas para sua produção. A análise dos dados do James Webb reforçou a presença de quantidades significativas de DMS ou de uma molécula similar, o DMSD, ou até mesmo de ambas, na atmosfera de K2-18b. Segundo a equipe de pesquisa, essas moléculas parecem ser abundantes e estar em constante renovação, sugerindo uma produção contínua.

Embora a possibilidade de processos químicos ou geológicos ainda desconhecidos serem responsáveis pela presença dessas moléculas não possa ser descartada, a equipe científica reconhece o potencial desses gases como "biomarcadores", ou seja, indícios de vida. A grande questão é se esses gases estariam sendo produzidos por formas de vida semelhantes às encontradas na Terra.

A análise da composição de exoplanetas tão distantes é um desafio complexo, geralmente realizada através da observação de trânsitos planetários, onde o planeta passa em frente de sua estrela, bloqueando temporariamente sua luz. Ao analisar as alterações na luz estelar que atravessa a atmosfera do planeta durante esses trânsitos, os cientistas podem inferir a presença de diferentes gases.


A equipe responsável pela descoberta enfatiza que afirmar a existência de vida alienígena com base nesses dados seria prematuro e requer evidências mais robustas. A detecção de DMS é um ponto de partida promissor para futuras investigações. As condições exatas de K2-18b ainda são desconhecidas, incluindo a confirmação da hipótese de um oceano global de água líquida.

A busca por vida através de biomarcadores é uma técnica fundamental na astrobiologia. No entanto, a história da ciência espacial recente, como a controvérsia em torno da detecção de fosfina em Vênus, serve como um lembrete de que alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias. Enquanto a detecção de possíveis biomarcadores em K2-18b representa um avanço emocionante, a confirmação da existência de vida extraterrestre exigirá mais estudos e observações.




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