O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, votou pela condenação de mais oito réus pelos anos de 8 de janeiro, entre eles, dois catarinenses, de Joinville e de Balneário Camboriú. As informações são da Agência Brasil.
O julgamento no plenário virtual do STF começou nesta sexta-feira (13). Esse é o quarto grupo de acusados pelas manifestações, que incluíram a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF).
As pessoas julgadas nesta leva foram presas dentro do Palácio do Planalto. O julgamento desse grupo está previsto para acabar próximo dia 20, a não ser que haja pedido de vistas (mais tempo de análise) ou de destaque (que leva os casos ao julgamento presencial).
Relator dos processos relativos ao 8 de janeiro, Moraes votou por penas de 3 a 17 anos, além do ressarcimento de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.
Catarinense que participou de atos golpistas de 8 de janeiro é solta
Até agora, Moraes tinha votado por penas a partir de 12 anos. No entanto, nesta leva, o ministro propôs pena de três anos para dois réus, por considerar que eles tiveram menor grau de participação na depredação ao Planalto.
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Os réus respondem às seguintes acusações: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e deterioração de patrimônio tombado.
Quem são os réus e quais as penas propostas por Moraes
Raquel de Souza Lopes, de Joinville: 17 anos de prisão;
Cibele da Piedade Ribeiro da Costa Mateos, de São Paulo: 17 anos de prisão;
Charles Rodrigues dos Santos, de Serra (ES): 14 anos de prisão;
Gilberto Ackermann, de Balneário Camboriú: 17 anos de prisão;
Fernando Placido Feitosa, de São Paulo: 17 anos de prisão;
Fernando Kevin da Silva de Oliveira Marinho, de Nova Iguaçu (RJ): 17 anos de prisão;
Felipe Feres Nassau, de Brasília (DF): 3 anos;
Orlando Ribeiro Júnior, de Londrina (PR): 3 anos.
Em paralelo, o plenário virtual do STF está julgando a terceira leva de acusados até o dia 16. Ao todo são sete réus, cinco presos no Palácio do Planalto e dois dentro do Congresso Nacional.