O ex-prefeito Deyvisonn de Souza (MDB), de Pescaria Brava, será interrogado em setembro no processo envolvendo a Operação Mensageiro. Com a renúncia dele em julho, os autos passaram para a competência da Justiça de Laguna.
O emedebista foi preso no dia 6 de dezembro quando cumpria agenda oficial na cidade de Brasília, capital federal. O Gaeco aponta que o prefeito recebeu R$ 15 mil no final de 2016, antes de ser empossado, como forma de beneficiar a empresa em sua gestão e depois passou a receber R$ 3 mil mensais, pagos de forma conjunta a cada cinco ou seis meses.
Segundo o MP, apesar de não haver flagrante, o nome do político estava na planilha de pagamentos da Versa e foram encontrados R$ 10 mil em sua casa. A defesa alega falta de provas e afirma que o réu é inocente. Anteriormente, seus pedidos de liberdade foram negados pelo Judiciário estadual e federal, e Souza segue recluso no Presídio Santa Augusta, em Criciúma.
A audiência está prevista para acontecer virtualmente no dia 14 e deve colher depoimentos também das outras partes envolvidas no processo. Depois dessa fase, os autos vão para sentença.
Já nesta quarta-feira, 30, está prevista a audiência de interrogatório do ex-prefeito Joares Ponticelli (PP) e o ex-vice-prefeito Caio Tokarski (União), ambos de Tubarão. Os dois renunciaram em julho e o processo caiu para a primeira instância. Como os juízes da Comarca tubaronense declinaram de julgá-los, os autos serão analisados pela juíza Gabriella Matarelli, de Jaguaruna.