Fernando Villavicencio, um dos concorrentes à presidência do Equador, foi alvo de um homicídio a tiros após deixar um comício em uma escola na cidade de Quito nesta quarta-feira (9), de acordo com informações da mídia local. O ex-jornalista, que também já foi deputado federal, recebeu três disparos na cabeça. Ele ocupava a quinta posição nas pesquisas de intenção de voto. O atual presidente, Guillermo Lasso, garantiu que o crime não ficará impune. As imagens de vídeos publicados no perfil de Instagram do candidato capturaram o momento do atentado. No encontro de campanha, disparos foram ouvidos e, em seguida, Villavicencio caiu ao chão. Pessoas presentes ao evento tentaram se abrigar ao perceber os tiros. O ex-jornalista, de 59 anos, teve uma trajetória marcada pelo ativismo sindical e pelo jornalismo de denúncia, especialmente em relação à empresa estatal de petróleo Petroecuador. A violência política tem se intensificado no Equador nos últimos anos, e este incidente abalou ainda mais o processo eleitoral. A nação sul-americana enfrenta desafios vinculados ao narcotráfico, o que resultou em casos de assassinatos e ameaças direcionadas a políticos. No contexto das eleições marcadas para 20 de agosto, o país tem testemunhado uma escalada da criminalidade, com a taxa de homicídios aumentando consideravelmente em relação a anos anteriores.