Quase dois meses após a trágica morte de Eliel Farias, 45 anos, a família do caminhoneiro ainda aguarda autorização para poder transladar o corpo dele, que segue na Bahia, estado que fica a uma distância aproximada de 2,7 mil quilômetros de Laguna.
Eliel conduzia um caminhão de carga de pescados na BR-116, no Vale do Jiquiriçá, e colidiu com outro que transportava cerveja. O acidente acabou gerando um incêndio, que consumiu o veículo do lagunense.
Para o irmão da vítima, o sargento da Polícia Militar, Evandro dos Passos Farias, a situação é um claro “desrespeito”. “Uma falta de administração e gestão pública e uma afronta aos direitos da família”, diz.
Eliel, que deixou esposa e filha, trabalhava para uma empresa de pescados de Cabeçuda. O proprietário Thiago Zelindro conversou com o Portal e afirma que tem prestado apoio à família. “Ainda não liberaram e nem prazo tem. Estamos com uma advogado contratado na cidade para agilizar, mas nada. Colheram amostrar para o DNA e tem que aguardar. Já vai fazer dois meses”, reclama. Um processo também já foi aberto na intenção de que a Justiça determine celeridade no procedimento, mas até o momento, sem novidade.