A juíza Gabriella Matarelli determinou as datas para as oitivas das testemunhas de defesa de Joares Ponticelli e Caio Tokarski no processo em que são réus. As audiências estão marcadas para os dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro, no Salão do Júri da Comarca de Tubarão.
A Justiça de Santa Catarina determinou que a juíza Gabriella Matarelli, titular da 2º Vara da Comarca de Jaguaruna, julgue o processo contra o ex-prefeito de Tubarão Joares Ponticelli e o ex-vice Caio Tokarski, réus na Operação Mensageiro, após os nove juízes da Comarca de Tubarão declararem suspeição para julgar o caso.
O caso envolve um total de nove réus, mas até o momento apenas três deles apresentaram rol de testemunhas: Caio Cesar Tokarski, Darlan Mendes da Silva e Joares Carlos Ponticelli. Com isso, ainda faltam ser ouvidas 37 testemunhas durante as audiências de instrução.
Além disso, a juíza negou o pedido de revogação da prisão preventiva solicitado pela defesa de Caio Tokarski, mantendo-o detido. Segundo a magistrada, os pressupostos e fundamentos para a prisão preventiva continuam presentes no caso.
Ela lembra que, diferentemente de Caio, as prisões dos corréus Joares Carlos Ponticelli e Darlan Mendes da Silva foram substituídas por medidas cautelares em 29 de junho. A defesa de Caio argumentava que sua renúncia ao cargo de vice-prefeito municipal tornava desnecessária a manutenção da prisão, porém, a decisão da juíza reitera que os motivos para a decretação da prisão não se basearam exclusivamente nos depoimentos dos colaboradores.
Para manter a prisão preventiva de Caio, a juíza recordou também de decisões anteriores, que se mantêm atuais mesmo após a renúncia: a minuta de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e documentos sigilosos da Operação Mensageiro em posse do ex-vice-prefeito.