A defesa do prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza (MDB), espera uma decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), que pode reverter sua prisão preventiva para medidas cautelares. Os advogados entraram com um pedido de extensão de efeitos da decisão – mesma tese que foi acatada e liberou o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas), no final do mês passado. Atualmente, Deyvisonn está detido no presídio Santa Augusta, de Criciúma. Ele foi preso na primeira fase da Operação Mensageiro, no dia 06 de dezembro de 2022 - período contabilizou sete meses na sexta-feira, 07 de julho. A operação apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões. Foram cumpridos 108 mandados de busca e apreensão em 31 municípios das regiões Norte, Sul, Planalto Norte, Vale do Itapocu, Vale do Itajaí, Alto Vale do Itajaí e Serra catarinenses. Bens de 25 empresas e 11 pessoas físicas foram bloqueados e ao todo são 96 alvos das buscas, envolvendo órgãos públicos, residências particulares e empresas. As ordens foram deferidas pelo Tribunal de Justiça (TJ) de Santa Catarina a pedido do MP. Da operação, participam 220 policiais civis, militares e rodoviários federais, além de 23 promotores de Justiça. Além de Pescaria Brava, os agentes atuam nas cidades de Laguna, Joinville, Mafra, Brusque, Imbituba, Campo Alegre, Lages, Canoinhas, Imaruí, Braço do Norte, Tubarão, Capivari de Baixo, Agrolândia, Apiúna, Ibirama, Presidente Getúlio, Três Barras, Corupá, Itapoá, Barra Velha, Schroeder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas e Bela Vista do Toldo. No Paraná, foram cumpridas ordens em Piên.