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Solto, Joares dará atenção à família e para a saúde

Liberdade é negada para Caio

Publicada em 30/06/23 às 08:37h - 50 visualizações

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Solto, Joares dará atenção à família e para a saúde
 (Foto: REDE DE COMUNICAÇÃO SUL BRASIL )
O prefeito afastado de Tubarão, Joares Ponticelli, teve o pedido de liberdade aceito pela 5ª Câmara Criminal do TJSC. A decisão foi deferida na quinta-feira. Ele foi solto mediante o uso de tornozeleira eletrônica por monitoramento durante 180 dias, além de outras medidas cautelares. Joares estava preso desde o dia 14 de fevereiro.

A decisão para que Joares fosse soltou saiu pouco depois das 14h. No fim da tarde, ele já estava em Tubarão. Segundo fontes próximas ao prefeito afastado, a partir de agora ele deverá cuidar da própria saúde, dos familiares, do filho e da mãe, que estava bastante aflita. Ainda na quinta-feira, a neta já havia saído de Gramado, onde mora, para reencontrá-lo.

Joares não deverá ficar na sua casa para ter mais privacidade e está bem, dentro do que é possível nesse contexto. Exames serão feitos na próxima semana. A defesa estuda realizar uma coletiva de imprensa, o que pode ocorrer ainda nesta sexta ou nos próximos dias.

Joares terá que cumprir também medidas cautelares, como ficar afastado das funções de prefeito por 180 dias e não ter contato com servidores públicos e/ou testemunhas do caso na Operação Mensageiro.

Na decisão, a desembargadora cita que Joares  é “considerado um preso preventivo de relevância política no Estado, se ‘comportou’ no cárcere, sem qualquer atitude comissiva ou utilização de seu poder para obstar o andamento dos autos, algo bem diferente de parcela não desconsiderável de presos preventivos da mesma operação”.

Na Câmara de Vereadores segue em andamento a Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar o prefeito e o vice-prefeito, Caio Tokarski.

Liberdade é negada para Caio

Diferentemente da decisão de soltura de Joares, o vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski, continuará recluso. Na decisão da desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer, relatora do caso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), Caio, quando foi preso, “estava em posse de documentos sigilosos da Operação Mensageiro”.

Ainda na decisão, a desembargadora cita que “se chega ao ponto de que, para decisões que digam respeito a Caio Cesar Tokarski serem cumpridas, esta magistrada necessita cadastrá-las em sigilo até seu efetivo cumprimento, para impedir que as decisões não sejam obstadas”, completa.

A decisão para a negativa da revogação da prisão preventiva de Caio  foi baseada no fato de que o vice-prefeito seria apontado como “grande mentor do esquema em Tubarão” e outros. “Em resumo, a gravidade concreta da conduta, a absoluta notória periculosidade social do réu, o risco à reiteração delitiva, a necessidade do resguardo da ordem pública, econômica e a correta colheita das provas decreto constritivo deve ser mantido”.

O mesmo colegiado decidiu, assim como no caso de Joares, revogar a prisão preventiva do ex-gerente de Gestão Darlan Mendes da Silva. Este, no entanto, permanecerá detido por ora porque tem outro mandado de prisão em vigor.

Vicente Corrêa continua preso, mesmo após oferecer renúncia
O prefeito de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa, teve negado, na quinta-feira, o pedido de revogação da prisão preventiva. O requerimento informava, dentre outras medidas, que Vicente se comprometeria a renunciar ao mandato em 48 horas após sua liberdade.

No entanto, não foi deferido. Ainda contra o prefeito, tramita na Câmara de Vereadores do município um processo de pedido de cassação de seu mandato.

Vicente está preso desde o dia 2 de fevereiro, quando foi deflagrada a segunda fase da Operação Mensageiro. O prefeito segue recluso no Presídio Santa Augusta, em Criciúma. Já o ex-secretário da Fazenda de Capivari de Baixo, Glauco Gazola Zanella, preso há mais de seis meses, foi solto e ficará com tornozeleira eletrônica por 180 dias. Outras medidas cautelares devem ser seguidas por Glauco. Ele segue proibido de sair das áreas de abrangência nas cidades de Capivari de Baixo, Pescaria Brava e Laguna, além de ter contato com qualquer envolvido na Operação Mensageiro.

Todos os presos e os soltos preventivamente são suspeitos, segundo o MPSC, de participação no esquema criminoso que teria ocorrido em diversas cidades. Os agentes públicos são suspeitos de receber propina em troca de favorecimento em licitações de serviços na coleta de lixo.


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