O prefeito de Capivari de Baixo solicitou a revogação da prisão preventiva, se comprometendo a renunciar ao cargo no Executivo em até 48 horas após a expedição do alvará de soltura. Além disso, ele ofereceu seguir outras medidas cautelares para evitar uma nova prisão.
No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Jesuíno Rissato, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), em março. Enquanto isso, Glauco Gazola Zanella, ex-secretário municipal da Fazenda de Capivari de Baixo, que está preso há mais de seis meses, foi solto com o uso de tornozeleira eletrônica por um período de 180 dias. Ele continua com restrições de deslocamento e contato com envolvidos na Operação Mensageiro.
Além do caso de Costa, a 5ª Câmara Criminal do TJSC analisou outros pedidos de prisão preventiva. O prefeito de Lages, Antônio Ceron, teve seu pedido negado e continua em prisão domiciliar utilizando tornozeleira eletrônica. O ex-secretário de Serviços Públicos e Meio Ambiente de Lages, Eroni Delfes Rodrigues, também teve seu pedido de revogação da prisão negado.
Por outro lado, o ex-secretário de Administração e Fazenda de Lages, Antônio Cesar Alves de Arruda, teve sua prisão preventiva revogada e foi solto com o monitoramento de tornozeleira eletrônica, com restrições de encontro com outros membros do processo e proibição de ir à prefeitura e deixar a cidade.
A sessão da 5ª Câmara Criminal do TJSC também avaliou os apelos de outros envolvidos, como Osni Decker e Darlan Mendes da Silva, com resultados distintos em relação à manutenção ou revogação das prisões.
O caso da Operação Mensageiro continua em andamento, com a Justiça analisando os diversos pedidos e recursos apresentados pelos envolvidos.