O Governo Jorginho Mello entrou na última semana no 6º mês de administração em Santa Catarina, na segunda-feira (5), o secretário de Estado da Casa Civil, Estêner Soratto da Silva Junior, participou do programa da rádio Hiperativa por telefone, e relatou que o governador tem cobrado um ritmo de trabalho intenso do seu secretariado. Segundo Soratto, os resultados são cobrados diariamente, o que faz com que o ritmo dos trabalhos fique acelerados. Sobre a sua pasta, ele conta que a Casa Civil é responsável por assessorar o Governo do Estado. Fizemos um assessoramento do Governo com os poderes e o principal relacionamento não poderia ser outro que não com a Assembleia Legislativa. Esse talvez seja o trabalho mais desafiador. Além do relacionamento com o poder Judiciário, o poder público e o Tribunal de Contas de Santa Catarina. A Casa Civil também tem a responsabilidade de relacionamento com outras esferas do poder: Governo Federal e os municípios", explica. O político detalha que é da Casa Civil que saem todos os instrumentos chamados de normativos. "Os decretos, as Leis, as instruções normativas e portarias passam pela pasta. Temos uma diretoria de Assuntos Legislativos responsável pela elaboração e por analisar todos os projetos de Lei que os deputados fazem. Posteriormente, o governador decide se sanciona ou se veta. É uma secretaria muito importante", observa. Na entrevista, Soratto mencionou que está em tramitação o projeto que o chefe do poder Executivo Estadual busca elevar a régua da educação em Santa Catarina. "E elevando a régua da educação estamos falando em aumentar a renda da economia das famílias e das pessoas. Quanto mais qualificada a população, maior o retorno financeiro. Aqueles que recebem o Uniedu não precisam ficar preocupados se preencherem os requisitos. Eles continuaram", assegura. Perguntado sobre o Plano 1000 e o Pix, questões relacionadas ao governo anterior, Soratto afirmou que a população de Santa Catarina foi iludida com a história de que havia dinheiro sobrando. "A prova disso é ver o Estado que se encontra os hospitais que são do Estado de Santa Catarina e as escolas estaduais. Há escolas que chove dentro, hospitais que estão prestes a ficarem sem aquecimento na água, porque os materiais estavam estragados. Ao olhar as estruturas e emergências podemos ver que dinheiro não tinha ou se tinha, esqueceram de cuidar da sua própria casa", expõe. De acordo com o secretário, na época da pandemia os Estados receberam um dinheiro extra. Ele conta que o ex-governador deve ter acreditado que esse dinheiro viria em outros anos e se perdeu. "Foi feito um grande estelionato eleitoral. Foram prometendo aos prefeitos e deputados o repasse do dinheiro, prometeram muito mais que o Estado poderia cumprir e chegou no dia 28 de dezembro de 2022, anularam várias portarias que transferia valores aos municípios, simplesmente para fechar uma equação, uma engenharia contábil para fechar as suas contas e deixaram vários prefeitos sem o pincel na mão, e os deputados com o compromisso que tinham feito para os municípios", finaliza.