A Justiça de Santa Catarina negou a prisão domiciliar do vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski. A decisão foi tomada em sessão da 5ª Câmara Criminal do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) nesta quinta-feira (25), quando também começaram os julgamentos da 4ª fase da Operação Mensageiro. A Justiça também decidiu manter bloqueados os bens e as contas do prefeito de Lages, Antônio Ceron. A defesa do vice-prefeito de Tubarão pedia que a prisão preventiva fosse convertida para domiciliar, com o uso de tornozeleira. Os advogados de Tokarski teriam usado como argumento a recente internação do vice-prefeito após intoxicação por medicamentos.
Pedido negado
Ainda nesta quinta, a 5ª Câmara Criminal do TJSC negou um pedido de Wando
Furlan Ceolin, supervisor de compras da prefeitura de Braço do Norte,
preso em 27 de abril. Segundo apuração do ND Notícias, a defesa de Ceolin
apresentou uma tese de nulidade do processo e pediu que a competência voltasse
para a comarca de Braço do Norte, já que o supervisor não é político. Porém, a
Justiça manteve a competência no TJSC e negou o pedido de revogação do
processo. De acordo com a prefeitura de Braço do Norte, Ceolin foi exonerado em
28 de abril, um dia após sua prisão pela Mensageiro. Ceolin foi preso
juntamente com outros nove prefeitos de cidades de Santa Catarina em 27 de abril,
quando o MPSC deflagrou a 4ª fase da Operação.