— Eles abriram cinco empresas [de máquinas de bichinhos], uma principal e quatro filiais, e as máquinas eram fraudadas. Então, por mais habilidade que o indivíduo tenha, jamais conseguiria pegar um bichinho. Este é um crime contra relação de consumo, contra economia popular, que explorava justamente as crianças — destaca o investigador.
O delegado explica que esta operação é consequência de uma investigação anterior, iniciada em 2021, contra lavagem de dinheiro. No inquérito atual, o foco foi o jogo do bicho. Além de 37 máquinas de bichinhos de pelúcia, foram apreendidos celulares, computadores, documentos e um “volume considerável de dinheiro”, que ainda deve ser contabilizado.
As empresas foram bloqueadas e a polícia também pediu o bloqueio das contas bancárias dos envolvidos, mas ainda aguarda uma resposta da Justiça. Até o momento, ninguém foi preso.