Em nota, a defesa do antigo parlamentar disse haver um recurso e um habeas corpus nos Tribunais Superiores "visando desconstituir a injusta condenação de Duduco, que foi condenado por apenas uma acusação de um de seus 73 filhos".
Relembre caso
O ex-político foi condenado, em setembro de 2017, a 31 anos, 4 meses e 20 dias de prisão pelos crimes de maus-tratos e abuso sexual contra crianças e adolescentes, em Florianópolis (SC). Dois anos depois, a pena do antigo deputado estadual catarinense foi reduzida para 25 anos, seis meses e 20 dias de reclusão em regime fechado.
Nilson chegou a recorrer da decisão e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve a sentença, mas readequou a pena.
Em maio de 2013, crianças denunciaram terem sido abusadas por Duduco. Na época, ele chegou a ficar foragido, mas quatro meses depois foi preso no Rio de Janeiro. Ele ficou por mais de 20 dias na penitenciária do bairro Agronômica, em Florianópolis, e depois foi solto.
Uma reportagem da NCS TV, então RBS TV, exibida naquele ano, é possível observar o ex-político confessar, sem saber que estava sendo gravado, que se relacionava com os menores do abrigo que administrava.
A gravação tem cerca de 30 minutos de duração e, nela, Duduco cita inclusive nomes: "Na minha fraqueza, me envolvi com o (...), e aí quando me separei do (...), o (...) começou a atravessar o meu caminho". Procurado no período, ele negou as denúncias e refutou qualquer possibilidade de relacionamento com os adolescentes.