O Promotor de Justiça do Ministério Público do Acre, Tales Fonseca Tranin, é investigado por um suposto envolvimento com uma facção criminosa e por manter relações sexuais com detentos. Em coletiva de imprensa, ele negou as acusações de ligação com as facções, mas admitiu que fez sexo com presidiários do sistema prisional acreano. A suspeita do MP é que ele tenha se relacionado com, no mínimo, 20 presos. Na coletiva que aconteceu na última sexta-feira, 13 de setembro, junto de seus advogados, ele afirmou ter tido envolvimento sexual com os detentos, mas as relações teriam acontecido em ambiente externo, na casa do promotor. No dia 20 de agosto, o Conselho Nacional do Ministério Público decidiu pelo afastamento do promotor Tales Fonseca Tranin de suas funções. A corregedoria deferiu o afastamento em votação unânime. A justificativa para o afastamento foram as acusações de cunho sexual contra ele. Os relacionamentos teriam, em alguns casos, ocorrido em inspeções nas unidades carcerárias do estado, em horário de expediente. Entre os parceiros sexuais, estariam detentos conhecidos por integrarem facções criminosas.