O ex-deputado federal João Pizzolatti foi condenado a penas que totalizam cinco anos e um mês de prisão, em regime inicial semiaberto, após passar por júri popular na quarta-feira (28). O político se envolveu em uma grave batida de carro em 2017, após ingestão de bebida alcoólica. A colisão frontal deixou o motorista do outro carro gravemente ferido. Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Pizzolatti também perdeu o direito de dirigir por 2 meses e terá que pagar reparação de danos a uma das vítimas em aproximadamente R$ 1,7 milhão. A colisão aconteceu na SC-421 em Blumenau. O Ministério Público argumentou que, mesmo depois da ingestão de bebida alcoólica, Pizzolatti conduziu o veículo dele e percorreu a rodovia em zigue-zague e alta velocidade até invadir a contramão e bater contra o carro de Paulo Santos, à época com 23 anos. Preso às ferragens, o motorista foi salvo com ferimentos graves e queimaduras de 1º e 3º graus na barriga, mão e pernas. Pizzolatti já teve a prisão decretada em 2019 depois de ser flagrado dirigindo um automóvel em Rio dos Cedros, algo que estava proibido de fazer por medidas cautelares. Cinco meses depois, foi solto por uma decisão do STJ. Medidas cautelares foram determinadas, como apresentação à Justiça a cada dois meses, proibição de mudança de domicílio sem prévia autorização judicial e internação em clínica de tratamento psiquiátrico e alcoólico.