Lumar Costa da Silva, de 33 anos, réu confesso por assassinar e mutilar sua própria tia, recebeu parecer favorável para deixar o Centro Integrado de Atenção Psicossocial à Saúde Adauto Botelho (CIAPS) após laudo psiquiátrico. Ele estava internado há 8 meses devido a transtorno afetivo bipolar, após o crime cometido em Sorriso, Mato Grosso, em 2019.
O laudo aponta que Lumar está "apto para alta hospitalar" e continuará tratamento ambulatorial em seu município. Seu advogado pediu à Justiça para que ele seja liberado, visto que já foi absolvido sumariamente em 2022. Lumar deverá prosseguir o tratamento na casa do pai, em Campinas (SP), segundo o relatório.
Apesar do histórico violento, durante o tempo de internação, Lumar apresentou comportamento calmo e colaborativo, segundo relatos da equipe de saúde. Ele foi diagnosticado com transtorno bipolar, o que levanta preocupações sobre sua reintegração à sociedade.
O caso ganhou destaque quando Lumar matou Maria Zélia da Silva, em Sorriso, após ter se mudado recentemente para Mato Grosso. Ele confessou o crime, alegando ter ouvido "vozes do universo" que o orientaram. Laudos psiquiátricos apontam que ele possui características de Transtorno Afetivo Bipolar.
Apesar da decisão de alta, seu estado mental continua sendo monitorado devido ao risco que representa para a sociedade.