O ex-diretor do Procon-SC Roberto Salum foi indiciado pelos crimes de assédio sexual, importunação sexual e porte ilegal de arma de fogo. Com relação ao inquérito instaurado junto a Dpcami (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) da Capital, Salum foi indiciado pelos crimes previstos nos artigos:215-A (assédio sexual) e 216-A (importunação ofensiva do pudor), ambos do Código Penal; e o artigo 16, por porte ilegal de arma de calibre restrito.
De acordo com uma nota encaminhada pela Polícia Civil, foram ouvidas 12 pessoas, além de relatórios técnicos da investigação.
Além da denúncia de assédio sexual registrado por uma funcionária terceirizada com menos de um mês de função, a Polícia Civil abriu um outro procedimento para apurar crimes contra a honra e intimidação praticadas pelo ex-diretor.
Em meio as oitivas da polícia, foram anexadas 16 denúncias e reclamações registradas na Ouvidoria do Estado de Santa Catarina. Todas elas documentaram a prática reiterada de atos de intimidação e pressão psicológica contra os servidores do Procon-SC.
Ainda de acordo com a polícia, “restou claro que, o investigado estava armado por diversas vezes, de forma velada, e em outras de forma ostensiva, sem a devida autorização para o porte”.