A empresária Camila Mendonça Marques, de Tubarão, está novamente presa desde o dia 14 de março, na Penitenciária Sul de Criciúma. O mandado foi assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o jornal O Estado de Minas, "a prisão ocorre em razão de uma falha na tornozeleira eletrônica de Camila e também de uma suspeita de planejamento de fuga do país. Camila foi presa logo após as invasões no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal e no Palácio do Planalto, ainda no dia 8 de janeiro". Um advogado de Camila afirmou à publicação que um dos motivos para a prisão foi uma informação repassada à Suprema Corte que afirmava que Camila estava vendendo seus bens para fugir do Brasil. "A base de informações para Moraes chegar a essa conclusão é de um agente da Polícia Federal, que teria relatado ao STF que Camila estaria dilapidando os seus bens", disse o advogado Henrique Falchetti. Camila foi condenada a 17 anos de prisão. A sentença inclui 15 anos e 6 meses de reclusão, 1 ano e 6 meses de detenção e 100 dias de multa.