Apontado como o líder da organização criminosa, ele é suspeito de ter se apropriado de um montante superior a R$ 10 milhões e ter lesado cerca de 120 pessoas.
O mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara Criminal Federal em Itajaí em 2022 e, após intensas investigações que tiveram a colaboração da Interpol, o suspeito foi localizado e detido em Vailate, Itália.
A defesa de Paul Mario Baccaglini Frank não foi localizada até a última atualização do texto, o espaço segue aberto para manifestação.
Operação Quéfren
A prisão é resultado da Operação Quéfren, iniciada pela Polícia Federal em abril de 2022, para desarticular o grupo criminoso formado por cerca de 20 pessoas que realizava fraudes financeiras em Santa Catarina.
A operação revelou que a organização criou empresas que funcionavam como bancos digitais sem a devida autorização do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários.
O grupo começou a atuar com a falsa promessa de rendimentos acima dos juros de mercado, captando recursos financeiros na forma de depósitos em dinheiro ou por meio da negociação de criptomoedas.
Foi possível identificar que a principal empresa envolvida na fraude encerrou as atividades em 2021, alegando que todos os investimentos dos clientes estariam bloqueados em uma conta de corretora de criptomoedas.
A Operação Quéfren, nomeada em referência à antiga pirâmide do Egito, executou 11 mandados judiciais, incluindo três de prisão temporária e oito de busca e apreensão em Balneário Camboriú, Tubarão, Camboriú e Barueri.
Os crimes atribuídos aos envolvidos na fraude financeira abrangem organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro e violações contra o sistema financeiro nacional.