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Ex-dirigente de clube de futebol é preso por fraude milionária em SC

Apontado como o líder da organização criminosa, ele é suspeito de ter se apropriado de um montante superior a R$ 10 milhões e ter lesado cerca de 120 pessoas

Publicada em 21/03/24 às 20:37h - 17 visualizações

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Ex-dirigente de clube de futebol é preso por fraude milionária em SC
 (Foto: REDE DE COMUNICAÇÃO SUL BRASIL )
Paul Mario Baccaglini Frank, ex-presidente do Palermo Football Club, foi preso na Itália no último sábado (16) suspeito de ser o líder de um fraude financeira com criptomoedas, que teria gerado um prejuízo de cerca de R$ 15 milhões em Santa Catarina.

Fraude milionária

Paul Baccaglini foi indiciado pelos crimes de organização criminosa; fazer operar instituição financeira sem autorização; apropriar-se de valores de que tem a posse ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio, estelionato e lavagem de dinheiro.

Apontado como o líder da organização criminosa, ele é suspeito de ter se apropriado de um montante superior a R$ 10 milhões e ter lesado cerca de 120 pessoas.

O mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara Criminal Federal em Itajaí em 2022 e, após intensas investigações que tiveram a colaboração da Interpol, o suspeito foi localizado e detido em Vailate, Itália.

A defesa de Paul Mario Baccaglini Frank não foi localizada até a última atualização do texto, o espaço segue aberto para manifestação.

Operação Quéfren

A prisão é resultado da Operação Quéfren, iniciada pela Polícia Federal em abril de 2022,  para desarticular o grupo criminoso formado por cerca de 20 pessoas que realizava fraudes financeiras em Santa Catarina.

A operação revelou que a organização criou empresas que funcionavam como bancos digitais sem a devida autorização do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários.

O grupo começou a atuar com a falsa promessa de rendimentos acima dos juros de mercado, captando recursos financeiros na forma de depósitos em dinheiro ou por meio da negociação de criptomoedas.

Foi possível identificar que a principal empresa envolvida na fraude encerrou as atividades em 2021, alegando que todos os investimentos dos clientes estariam bloqueados em uma conta de corretora de criptomoedas.

A Operação Quéfren, nomeada em referência à antiga pirâmide do Egito, executou 11 mandados judiciais, incluindo três de prisão temporária e oito de busca e apreensão em Balneário Camboriú, Tubarão, Camboriú e Barueri.

Os crimes atribuídos aos envolvidos na fraude financeira abrangem organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro e violações contra o sistema financeiro nacional.





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