Com o aumento nos casos de furto de fios elétricos de locais públicos de Tubarão, um requerimento foi apresentado na Câmara de Vereadores, durante sessão ordinária desta segunda-feira, dia 11, para questionar o prefeito Jairo Cascaes sobre a implementação da Lei Municipal nº 5.912/2023, que dispõe sobre a intensificação de medidas administrativas de fiscalização, prevenção, orientação e combate ao roubo, furto e receptação de cabos, fios metálicos, geradores, baterias, transformadores e placas metálicas no município de Tubarão.
O requerimento de autoria da vereadora Luciane Tokarski destaca que as ocorrências envolvendo furto estão causando prejuízos na cidade. “Justifica-se este pedido, pois observa-se muitas ocorrências em nossa cidade envolvendo furto de fios metálicos, os quais já vêm promovendo grande transtornos e prejuízos financeiros à população, bem como aos órgãos públicos. Torna-se relevante a implementação desta lei, para darmos mais segurança à sociedade, buscando meios de coibir e dificultar a realização destes delitos em nossa cidade”, comenta a autora.
A lei foi sancionada no ano passado, e segundo a vereadora, deverá ser cumprida para minimizar os casos. “Sabe-se que o comércio de sucatas é uma importante fonte de renda para catadores de materiais recicláveis, portanto, a intenção desta lei não é prejudicar esta atividade econômica, mas sim, impedir a comercialização de materiais provenientes de práticas criminosas”, reforça.
Furtos deixam praça e ponte às escuras
Na última semana, duas ocorrências de furtos de fiação elétrica causaram transtornos no município de Tubarão. Em uma das situação, a praça Luiz Pedro de Medeiros, em frente à igreja São José Operário, em Oficinas, ficou sem a iluminação pública após furto de parte da fiação elétrica do sistema.
O apagão na praça de Oficinas foi o segundo ato de vandalismo no mesmo dia em um equipamento do município. A ponte Prefeito Paulo Osny May também passou uma noite sem iluminação por roubo de fiação do sistema elétrico. O furto na ponte ocorreu pela terceira vez consecutiva.
Segundo o gerente da Cosip, Dionísio de Quadros, caso como esse gera muitos transtornos. “Por conta desse problema, é preciso deslocar uma equipe completa para reparar os danos. Isso acaba comprometendo o nosso cronograma de trabalho e muitos reparos deixam de ser solucionados na cidade, além de gerar prejuízos aos cofres do município. Precisamos estudar um meio para acabar com os furtos nesses locais”, enfatiza.
Outros locais já tinham sofrido o mesmo tipo de crime. No início de dezembro de 2023, a ponte Orlando Francalacci (ponte do Quartel) também passou pela mesma situação. Em agosto do mesmo ano, o caso foi na ponte Manoel Alves dos Santos (ponte do Morrotes).