A operação, que desmantelou um desmanche de carros em Criciúma, continua a render. A Polícia Civil descobriu que, um dos presos, é dono de uma loja de peças em Criciúma, além de ser um dos responsáveis por outro galpão em Urussanga, que também servia para armazenamento de veículos e peças roubadas/furtadas. Os investigadores chegaram até o comerciante, depois que um dos comparsas informou que também levava os carros ao município de Urussanga.
Placas Falsas
“Em continuação aos trabalhos, localizamos esse rapaz que estava junto com o motorista do caminhão saindo do galpão no Demboski quando foi abordado pela PM. A princípio ele disse que não tinha nada a ver com o crime, mas o freteiro disse que tinha levado várias cargas para Urussanga. Então, o motorista nos levou até esse novo local, onde encontramos mais veículos inteiros e outros já cortados. Então, descobrimos que esse rapaz que foi detido em Criciúma (com o cilindro de oxigênio) também era dono do espaço em Urussanga”, explica Jorge Giraldi, delegado de plantão da Delegacia de Urussanga.
O comerciante, junto com os outros homens, foram presos por receptação qualificada e por associação criminosa. “Para poderem circular com os veículos com ‘tranquilidade’ pelas ruas, os bandidos usavam placas falsas feitas de acrílico. Diante disso, sete foram presos, sendo que o freteiro foi ouvido e depois liberado. O dono da loja de peças em Criciúma não tinha antecedentes criminais”.