O documento da investigação que resultou na operação Présságio, deflagrada na quinta-feira (18), detalhou o suposto esquema de beneficiamento ilícito que resultou no afastamento de dois secretários da prefeitura de Florianópolis e citou servidores públicos comissionados, ex-gestores, assessores e representantes da empresa Amazon Fort, com sede em Rondônia.
A investigação iniciada em janeiro de 2021 começou uma denúncia de poluição ambiental contra a empresa, contratada através de dispensa de licitação. A forma de entrada na empresa na capital, assim como a duração do contrato chamaram a atenção dos órgãos de controle.
Segundo a polícia, os investigados teriam movimentado valores acima de sua renda, em espécie, o que indicaria pagamento de propina. Ainda de acordo com o documento, foi criado um esquema de beneficiamento ilícito através da contratação e da manutenção da empresa Amazon Fort no serviço de coleta de lixo de Florianópolis.
O documento que gerou a Operação Presságio cita mais sete acusados, além dos quatro servidores já divulgados, entre eles, os então secretários de Turismo, Ed Pereira, e Meio Ambiente, Fábio Braga. Eles foram afastados dos cargos horas depois da deflagração da operação.