O GAECO cumpriu, na manhã desta quarta-feira (13/12), um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão. As investigações, que seguem sob sigilo, iniciaram a partir de buscas ativas e recebimento de informações do Ciberlab do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e são presididas pela 2ª Promotoria de Justiça de Imbituba, com apoio do CyberGAECO. As práticas investigadas estão inseridas em um contexto de vivência paralela digital, em que jovens, escondidos sob pseudônimos e acreditando no anonimato que a internet aparenta possibilitar, buscam reconhecimento e idolatria por outros seguidores - com o objetivo de se tornarem administradores de canais, grupos ou servidores populares em tais meios. Nesses ambientes virtuais, promovem a transmissão ao vivo de autolesão, instigação ao suicídio, extirpação de animais domésticos e atos ofensivos à dignidade sexual - práticas comumente associadas a extorsão e ameaças de divulgação de imagens íntimas das vítimas. Dentre as vítimas que se encontravam sob o domínio psicológico e coercitivo do investigado, duas já foram identificadas e poderão, desde já, contar com suporte na área da saúde. As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal de Imbituba.