Mais uma vez, criminosos estão usando conteúdo sexual e exposição de nudez como forma de extorquir pessoas, principalmente do gênero feminino. No chamado “golpe do pipi”, como vem sendo chamado nas redes sociais, as vítimas recebem uma chamada de vídeo por meio do WhatsApp e tem a reação às imagens indesejadas registradas, para que, mais tarde, sejam usadas como forma de chantagem.
EXTORSÃO
As ligações acontecem por números desconhecidos das possíveis vítimas e sem nenhum contato prévio. Ao atender, a pessoa pode se deparar com a imagem do órgão genital, cenas sexuais e até de pedofilia, com uma captura sendo realizada assim que a câmera é ativada. Depois, começam as mensagens, com pedidos de dinheiro para que os registros não sejam divulgados nas redes sociais, a amigos e familiares.
Para isso, a Polícia Civil de Santa Catarina está com uma campanha explicando como as pessoas podem evitar de cair no conto do vigário. “Eles querem ganhar dinheiro extorquindo a pessoa. Na hora que ela atende, printam a foto da vítima e exibem os órgãos genitais. Depois dizem que a pessoa é pedófila. E extorquem dinheiro dizendo que são a polícia, familiar ou que irão à polícia”, explica Diego de Haro, delegado Regional de Araranguá.
O delegado destaca que a principal medida é a prevenção. “Em cima de tudo é não atender as ligações. Não atenda ligações de pessoas desconhecidas do seu WhatsApp, principalmente essas de vídeo, que é essa nova modalidade de extorsão praticada. Então, ao não atender você não vai ter essa possibilidade de futuramente ser extorquido. Se porventura acontecer, procure não ceder às ameaças, não fazer pagamentos e se dirigir à polícia. Então, tomar as providências junto à polícia, seja pela internet, no registo de ocorrência ou pessoalmente, mas no primeiro momento é sempre manter a calma”, finaliza Haro.