Ela, que também é pastora, é apontada como comparsa do pastor Osório José Lopes Júnior em um esquema de estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e sonegação fiscal. O nome da pastora não foi informado.
Segundo as investigações, a organização criminosa era liderada pelo pastor Osório. Pelas redes sociais, o grupo de quase 200 religiosos angariava as vítimas, a maioria delas fiéis e frequentadores de igrejas evangélicas, e pregava uma teoria conspiratória apelidada de “Nesara Gesara”, para convencer as vítimas a investir as economias em falsas operações, com a promessa de retorno financeiro imediato e rentabilidade estratosférica.
Foi detectada, por exemplo, a promessa de que com um depósito de apenas R$ 25 as pessoas poderiam receber de volta nas “operações” o valor de R$ 1 octilhão (ou 1 seguido de 27 zeros: R$ 1.000.000.000.000.000.000.000.000.000).
Segundo a polícia, a organização criminosa é suspeita de aplicar golpes em mais de 50 mil vítimas no DF, em outras unidades federativas e até no exterior.