O sentimento de angústia deu lugar ao alívio no começo da madrugada de quarta-feira, dia 24. Autoridades policiais conseguiram encontrar e trazer novamente para casa a menina, de 11 anos, sequestrada na última quarta-feira, dia 23. O reencontro de Laura Tessmann com sua família e amigos foi marcado de muita emoção e agradecimento. A informação foi confirmada no começo da madrugada de quinta-feira, dia 24, pelo delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, através das redes sociais. Conforme o delegado, os criminosos foram identificados e o cativeiro localizado. “Agradeço as forças de segurança, em especial a Delegacia de Roubos e Antissequestro da Deic/PC, Dic de Criciúma e o Cyber PC da DINT/PC”, escreveu. De acordo com informações apuradas, a menina estava no Rio Grande do Sul (RS), e foi entregue em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-101, em Araranguá, sem ferimentos. No decorrer da tarde da última quarta-feira, dia 23, duas pessoas estavam detidas durante os procedimentos. Durante todo o dia, viaturas da Polícia Militar (PM) ficaram na casa da família prestando apoio. As autoridades policiais agradeceram a imprensa que ajudou a manter o trabalho de investigações. Familiares em estado de emoção, também agradeceram o serviço efetuado para recuperação da menina e orações recebidas. O grupo de criminosos solicitou o valor de 11 milhões, mas não foi pago pela família. A prisão de um dos envolvidos em Criciúma, mudou a estratégia dos bandidos, que levaram a criança para o Rio Grande do Sul (RS). Durante os procedimentos, o advogado Jefferson Monteiro prestou um importante apoio na resolução do sequestro. Laura estudava com a filha do advogado, o que motivou a participação de Monteiro para o resgate. Jefferson entrou em contato com a polícia, e em seguida, com um dos sequestradores. Ele foi o responsável de ir sem a presença policial até o RS, buscar a menina e trazer até a unidade da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Araranguá. Conforme informações preliminares, a motivação do crime seria dinheiro. O valor de 11 milhões havia sido pedido por meio das redes sociais. Um dos criminosos, havia solicitado que não fosse informado à polícia, nem para a imprensa. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Criciúma e segue em investigação.