A Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel) reuniu pela primeira vez o seu próximo colegiado nesta segunda-feira (21), em Tubarão, numa atividade de apresentação da entidade. O caráter técnico do evento ficou em segundo plano, com as especulações sobre a sucessão do poder. Embora nem tenham tomado posse ainda, os prefeitos eleitos já se articulam para a definição da mesa diretora da entidade, que deve acontecer ainda em janeiro. Há uma tradição nas associações de municípios de revezar a presidência entre as bancadas representadas no colegiado. Com sete prefeitos, o PL dará as cartas e deve indicar o primeiro presidente. É possível que o nome seja o de Soratto, de Tubarão, que ainda cumpre seus últimos dias como deputado estadual e foi secretário da Casa Civil do governo Jorginho Mello até o final de 2023. Esse predomínio pode fazer com que o partido oriente as indicações de funções estratégicas na casa. A Amurel dá suporte, por exemplo, ao Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cis-Amurel) e ao Consórcio Intermunicipal Multifinalitário (Cim-Amurel), responsável por obras como a pavimentação da Aggeu Medeiros e a construção da ponte Dr. Stélio Boabaid, entre Tubarão e Capivari de Baixo. O segundo ano deve ficar a cargo do PP, que elegeu cinco prefeitos; e o terceiro com o PSD, que tem duas cadeiras. Já o quarto precisará de um entendimento entre MDB, Pode, Republicanos e PT, que têm um espaço cada.
Como fica o colegiado da Amurel:
PL - Sete prefeituras
Tubarão, Imbituba, Laguna, Capivari de Baixo, São Ludgero, Treze de Maio e São Martinho.
PP - Cinco prefeituras
Sangão, Gravatal, Pescaria Brava, Grão-Pará e Pedras Grandes.
PSD - Duas prefeituras
Armazém e Rio Fortuna.
MDB - Uma prefeitura
Braço do Norte.
Pode - Uma prefeitura
Jaguaruna.
Republicanos - Uma prefeitura
Imaruí.
PT - Uma prefeitura
Santa Rosa de Lima.