A vice-governadora Marilisa Boehm assumiu na noite de quarta-feira, 18, o comando do Estado. A transmissão do cargo ocorreu em Florianópolis, no Centro Administrativo. Ela substitui interinamente o governador Jorginho Mello, que se licenciou das funções até o dia 30. Conforme o governador, a licença ocorre sem remuneração, e repassa o cargo para a vice, com inteira confiança nela. “Mais uma vez assumo o Governo do Estado com muita responsabilidade e compromisso. Como sempre, vou cuidar de Santa Catarina com os mesmos valores e princípios do amigo e parceiro de trabalho Jorginho Mello”, comentou a governadora em exercício. Esta é a terceira vez que Marilisa assume o Governo. A primeira ocorreu no início de dezembro de 2023, quando Jorginho viajou em missão oficial para a Argentina, onde tratou, em Buenos Aires, de assuntos de interesse de Santa Catarina e participou da posse do presidente eleito Javier Milei. Em 17 de fevereiro de 2024 ela voltou a assumir o cargo por uma semana, enquanto o governador realizou uma missão oficial em Dubai, nos Emirados Árabes. O primeiro compromisso do governador Jorginho Mello, longe do Governo, foi o encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro que chegou em Santa Catarina, na quinta-feira (19). Será uma visita rápida apesar da insistência de lideranças do PL para que visite mais municípios além de Balneário Camboriú e Criciúma. Ou, pelo menos, que faça uma carreata passando por Itajaí. Resta saber se isso irá acontecer. A ida à Balneário tem sentido. Lá, o filho do ex-presidente, Jair Renan, é candidato a vereador, e tem para a prefeitura Peeter Grando, do PL, que não está muito bem na preferência do eleitor, num confronto complexo com Juliana Pavan (PSD), bem melhor na condição de candidata. Já nesta sexta-feira (20), Bolsonaro chega à Criciúma em apoio a Ricardo Guidi. Um cenário diferente e mais propositivo para o candidato liberal, no confronto com o principal adversário, Vaguinho Espíndola (PSD). Ricardo Guidi, aparece à frente em recente pesquisa divulgada pela Rádio Jovem Pan. A visita inédita de Bolsonaro à Criciúma é tida como a grande oportunidade para favorecer Guidi. Resta saber o quanto o eleitor da Capital do Carvão assimilará a ideia e quanto irá aumentar o efeito Bolsonaro na cabeça da população votante.