Nas eleições municipais, alguns candidatos a vereador estão apostando em estratégias curiosas para atrair o eleitorado. Entre elas, vem chamando a atenção a utilização de nomes e até a aparência de conhecidas figuras políticas. Em Florianópolis, o PL lançou o “Milei de Floripa”, um candidato que imita o presidente argentino Javier Milei. A semelhança vai além do nome, com um visual bem parecido, com o famoso cabelão e costeletas que são marcas registradas do argentino. A imitação do candidato também repercutiu na imprensa argentina. Outro nome de peso aparece nas urnas de Balneário Camboriú: Jair Bolsonaro. Porém, se trata do filho do ex-presidente, Jair Renan Bolsonaro, que decidiu usar o nome do pai em sua campanha, também pelo PL, mirando nos eleitores fiéis do ex-presidente. Em Itapema, um outro candidato a vereador tenta se aproveitar da popularidade de Bolsonaro usando como nome de campanha o apelido Juarez Bolsomito (União). O candidato não só adota o nome inspirado em Bolsonaro, como também replica o visual do ex-presidente, incluindo o corte de cabelo e traços que ficaram famosos durante o mandato presidencial. Em Brusque, a criatividade vai ainda mais longe com Gargamel Bolsonaro (União), que mistura o nome do ex-presidente com o vilão dos Smurfs. A combinação inusitada chama atenção e mostra como alguns candidatos estão dispostos a utilizar referências populares para se destacar nas urnas. No outro lado da polarização política, há quatro candidatos com “Lula” no nome de urna, nas cidades de Imbituba, Pomerode, São Ludgero e Tunapólis. No entanto, nenhum dos candidatos explora a aparência ou características marcantes do atual presidente. Essas táticas curiosas refletem a influência persistente de figuras políticas e simbolismo ideológico nas campanhas locais, especialmente voltados ao campo de direita e extrema-direita, sendo uma estratégia para atrair a atenção e tentar criar uma identificação com o eleitor.