O quadro eleitoral só será definido em agosto, e isso vale para todos os municípios do Brasil. Em Laguna, no entanto, parece ser possível afirmar que ele se tornou especialmente confuso diante da decisão do atual prefeito, Samir Ahmad (sem partido), de não concorrer à reeleição.
Se de fato não tiver se ligado a qualquer sigla, Samir está inelegível porque o prazo de filiação se esgotou em 6 de abril. A sua retirada de cena abriu espaço para que dois ex-prefeitos se apresentassem como pré-candidatos: Célio Antônio (PT), que governou a cidade por dois mandatos, de 2005 a 2012, e Mauro Candemil (MDB), gestor no mandato de 2017 a 2020.
Mauro teve as contas de seu último ano de governo rejeitadas pela Câmara de Vereadores e pode ter dificuldades de obter o registro de candidatura.
Há também pré-candidatos que apostam no caminho da renovação. Secretária de Governo no primeiro ano de gestão de Samir, a vereadora Deise Daiana se tornou uma das principais opositoras do governo e trocou o MDB pelo Republicanos.
Quem também busca esse caminho é o advogado Leandro Schiefler Bento, apresentado pelo PSDB.
Outro nome de possível renovação é o do ex-vereador Preto Crippa, que se filiou ao PL depois de iniciar sua trajetória no Republicanos, ser eleito vereador pelo PP, candidato a prefeito pelo DEM e retornar ao PP.
Porém, quem também se filiou ao PL foi o vereador Hirã Floriano Ramos. Ele também tem seu nome citado como possível pré-candidato a prefeito.