Acabou o prazo previsto em lei para que vereadores em mandato troquem de partido sem perder a cadeira na Câmara de Vereadores. A chamada janela partidária abriu no mês passado e fechou às 23h59, de sexta-feira, 5, e pela primeira vez na história política: todos os legisladores trocaram de legenda.
O Movimento Democrático Brasileiro foi o mais estável. Após correr o risco de ficar sem bancada, o partido que tinha três vereadores antes da janela ficou com o mesmo número. O MDB filiou Edi Goulart Nunes (ex-PSD), Rhoomening Rodrigues (ex-PSDB) e Gustavo Cypriano (ex-União).
O Partido Liberal tinha um e dobrou a bancada com a filiação do atual presidente da Câmara, Hirã Ramos (ex-MDB) e Luiz Otávio Pereira (ex-União Brasil). Mesmo número tem o Progressistas, que voltou a ter representação com o regresso de Kleber Roberto Lopes (ex-União) e Patrick Mattos (ex-MDB).
O Republicanos ganhou uma vereadora com o ingresso de Deise Cardoso (ex-MDB). O Partido Social Democrático manteve a bancada com apenas um vereador: Jaleel Farias (ex-PSDB).
Novidade no cenário político, o Podemos aparece com quatro vereadores. Filiou Nádia Tasso Lima (ex-União), Anderson Silveira de Souza (ex-PSDB), Eduardo Carneiro (ex-União) e Rodrigo Bento (ex-PL).
Dos partidos que tinham representação política na Câmara, o Partido da Social Democracia Brasileira e o União Brasil ficaram de fora. O PSDB tinha três vereadores e o União Brasil detinha a maior bancada com cinco.