A política catarinense tem um clima de rivalidade entre PL e PSD no mapeamento das eleições de 2026 e isso está refletido nas disputas municipais deste ano. No entanto, algumas exceções são observadas no cenário geral e os dois partidos discutem, de acordo com a conjuntura local, a possibilidade de alianças entre as duas siglas. Uma delas é em Tubarão.
Pré-candidato declarado, o deputado estadual Soratto (PL) deixou a secretaria de Estado da Casa Civil no começo do ano para iniciar as tratativas. Em entrevista à rádio Tubá, em fevereiro, afirmou que não conversará com o PP, por conta dos desdobramentos da Operação Mensageiro. Não fez restrição, porém, ao PSD.
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No PSD, o prefeito Jairo Cascaes pode anunciar nos próximos dias que se dedicará à gestão até o final do ano e não concorrerá à reeleição. Seria uma senha para que a aliança fosse discutida, já com o aval das grandes lideranças dos dois partidos: o governador Jorginho Mello (PL) e o deputado estadual Júlio Garcia (PSD).
O empresário Luciano Menezes e o vereador Denis Matiola, recentemente filiados ao PSD, estariam atentos à possibilidade de o partido indicar o vice de Soratto.
Outros municípios
O diálogo entre os dois partidos não tem sido o padrão notado pelo Estado, mas há outros casos semelhantes. Em Florianópolis, Jorginho Mello declarou apoio à candidatura à reeleição de Topázio Neto (PSD).
A aliança também pode acontecer em Chapecó, onde João Rodrigues (PSD) buscará permanecer na cadeira de prefeito e busca aproximação com o PL.