Com a intenção de mudar o secretariado neste mês de dezembro, o governador Jorginho Mello (PL) acelera as conversas para substituições no primeiro escalão. Nesta sexta-feira, segundo apurado pela coluna, ocorrem encontros na Casa D’Agronômica para discutir as trocas. Os anúncios podem ser efetivados na semana que vem.
Pelo menos seis postos são avaliados. Pelos movimentos eleitorais, quem sai é a secretária de Saúde, Carmen Zanotto; o secretário da Casa Civil, Estêner Soratto; e o secretário de Administração, Moisés Diersmann. Carmen vai disputar a prefeitura de Lages. Ela pretende se filiar ao PL, mas precisa de liberação do Cidadania para tal. Soratto é pré-candidato em Tubarão, e Diersmann tentará a prefeitura de Joaçaba. Pela legislação eleitoral, a saída do cargo de secretário para quem pretende disputar a eleição municipal deve ocorrer em abril de 2024. Entretanto, como pretende ajustar o secretariado, Jorginho adiantará estas trocas.
Os substitutos ainda não estão definidos. No caso da Saúde, a única certeza é que o secretário-adjunto, Diogo Demarchi Silva, seguirá na mesma função, a pedido de Carmen. Já na Casa Civil, o nome mais forte é o de Filipe Mello, filho do governador. Filipe já ocupou a mesma função na prefeitura de Florianópolis, no começo do primeiro governo Gean Loureiro, em 2016. Este é um dos assuntos mais discutidos internamente atualmente dentro do contexto da troca do secretariado.
As outras quatro trocas ocorrerão por avaliação de desempenho. Jorginho pensa em substituir o secretário de Proteção e Defesa Civil, o coronel Armando dos Reis, o secretário de Agricultura, Valdir Colatto, o secretário de Comunicação, João Debiasi, e o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa. Mais uma vez, assim como nas outras mudanças, não há confirmação de quem entra.