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Política

Ex-governador Carlos Moisés vira réu por calúnia eleitoral contra Jorginho Mello

Supostas calúnias ocorreram durante um debate eleitoral realizado em 27 de setembro de 2022

Publicada em 11/10/23 às 08:38h - 33 visualizações

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Ex-governador Carlos Moisés vira réu por calúnia eleitoral contra Jorginho Mello
 (Foto: REDE DE COMUNICAÇÃO SUL BRASIL )
Na última quinta-feira, dia 5, a Justiça Eleitoral aceitou uma denúncia contra o ex-governador Carlos Moisés, filiado ao partido Republicanos. Esta denúncia alega que Moisés teria caluniado o atual chefe do Executivo, Jorginho Mello (PL), durante a campanha eleitoral de 2022. Com essa decisão, Carlos Moisés agora se torna réu e estará sujeito a investigações conduzidas pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

Os eventos em questão ocorreram durante um debate eleitoral realizado em 27 de setembro de 2022, período que antecedeu o primeiro turno das eleições. Durante o debate, Moisés declarou "Jorginho Mello me procurou para eu não mexer em um contrato público que eu revisei e economizei. Era R$100 milhões por ano, baixou para R$ 50 milhões. Você disse que para você aquele contrato era muito importante."

Jorginho Mello apresentou uma denúncia contra Moisés no dia seguinte ao debate, acusando o então candidato à reeleição pelo Republicanos de calúnia eleitoral. Os fatos foram investigados pelo Ministério Público de Santa Catarina, que posteriormente apresentou a denúncia contra Moisés.

Em agosto deste ano, a Justiça Eleitoral propôs um acordo de transação penal a Moisés, que permitiria o arquivamento do processo mediante o pagamento de uma multa ou a suspensão de direitos. A audiência estava programada para o dia 19 de setembro, no entanto, o ex-governador recusou o acordo.

A defesa de Moisés argumenta que ele possuía foro privilegiado devido ao seu cargo de governador na época e que as acusações faziam parte da dinâmica do debate. Os advogados de defesa afirmaram que "caso não sejam acatados os pedidos, requer-se a produção de toda e qualquer prova admitida por lei, em especial a documental e testemunhal."

Uma nova audiência será agendada nas próximas semanas.




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