“Como sempre prometi à Virgem, o local já está preparado e quero ser sepultado em Santa Maria Maggiore. Sim, porque é a minha grande devoção. Muito grande. Eu sempre fui lá. Existe uma conexão muito grande”, disse o papa em entrevista exibida nesta quarta-feira, 13. O pontífice completará 87 anos no domingo, 17.
Jorge Bergoglio, que frequentava este templo aos domingos antes da sua eleição em 2013, afirmou que sente uma “ligação muito grande” com esta basílica situada no centro da capital italiana, onde repousam sete papas, segundo o Vatican News.
O jesuíta argentino tem o costume de rezar neste local antes e depois de cada viagem ao exterior. Ele também compareceu à basílica em junho deste ano, depois de deixar o hospital, após passar por uma cirurgia no abdômen.
Na entrevista à correspondente da emissora mexicana no Vaticano, Valentina Alazraki, o pontífice também prestou homenagem ao seu antecessor, Bento XVI, por ter tido “a coragem” de renunciar ao cargo.
Em 2013, o teólogo alemão tornou-se o primeiro papa desde a Idade Média a renunciar. Faleceu em 31 de dezembro de 2022 e foi sepultado na Basílica de São Pedro, como João Paulo II.
Francisco, que afirma sentir-se bem, sempre afirmou que estaria disposto a renunciar ao cargo caso não pudesse mais exercer as suas funções, ao mesmo tempo que destacou que isso não deveria virar moda.
O chefe da Igreja Católica anunciou ainda que visitará a Bélgica em 2024, sem especificar data, e disse que tem viagens pendentes à Argentina e à Polinésia.
Em 2023, o papa fez cinco viagens, mas teve que cancelar a sua participação na Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP28), em Dubai, devido a uma bronquite.
Em 6 de dezembro, Francisco fez a sua primeira aparição pública ao ar livre desde que sofreu de bronquite há duas semanas.