O município de Braço do Norte confirmou que, nos últimos sete dias, alguns casos de coqueluche foram confirmados na cidade. No total, foram sete os identificados, sendo três bebês, três adultos e um adolescente.
Outros seis casos da doença seguem em investigação e outros três foram descartados. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive/SC) já emitiu um alerta devido ao crescimento de casos de coqueluche em Santa Catarina.
A doença, causada pela bactéria Bordetella pertussis, é altamente contagiosa e afeta severamente as vias respiratórias, manifestando-se com crises de tosse seca e falta de ar, comumente conhecida como tosse comprida. A tosse se prolonga, chegando ao ponto de a pessoa tossir intensamente e depois precisa inspirar profundamente.
O aumento dos casos acende um alerta para a importância da vacinação, principal medida de prevenção contra a coqueluche. Autoridades de saúde recomendam que crianças e adultos estejam com o esquema vacinal completo, uma vez que a imunização não apenas protege o indivíduo vacinado, mas também contribui para a diminuição da circulação do agente infeccioso na comunidade.
É importante que a população busque atendimento médico ao primeiro sinal de sintomas respiratórios persistentes, especialmente em bebês e crianças pequenas, para diagnóstico e tratamento adequados da coqueluche.
Dengue
O setor de Endemias da secretaria de Saúde de Braço do Norte também alerta para um aumento na frequência de casos de dengue no munícipio, que confirmou esta semana o primeiro caso em quatro meses. Além disso, até esta sexta-feira (8), foram registrados 160 focos do mosquito.
Com as condições climáticas favoráveis à reprodução do mosquito, há risco de aumento dos casos de doenças transmitidas pelo vetor, como dengue, chikungunya e zika vírus nas próximas semanas.
Com isso, a equipe de Endemias ressalta a importância da população continuar com as ações de limpeza das casas e receber os agentes de combate a endemias e comunitários de saúde, que auxiliam na identificação e eliminação de focos do mosquito.
Conforme informações da Dive, em 2023, o pico da doença ocorreu em abril e maio. Já em 2024 iniciou em fevereiro e há previsão de antecipação entre novembro e dezembro, provavelmente com o pico em janeiro e fevereiro de 2025.
Santa Catarina já registra mais de 360 mil casos prováveis de dengue em 2024, com a confirmação de 328 óbitos pela doença.