De forma bem-humorada, ajudando no combate ao preconceito, os moradores de Garopaba Mario Netto, de nove anos, e a sua mãe, Vanny Santos, se destacam nas redes sociais ao mostrar o dia a dia de uma pessoa com nanismo. A matéria é do DS e o RD a reproduziu na integra. Em suas redes sociais, mãe e filho contam com mais de 4 milhões de seguidores no Tiktok e no Instagram cerca de 460 mil cada. O objetivo é difundir informações sobre o nanismo, combater a discriminação e promover a inclusão profissional e a melhoria da qualidade de vida da pessoa com nanismo. “Nanismo é quando a pessoa não cresce. A pessoa que tem nanismo tem uma mutação genética que não deixa você crescer”, explica Netto, que, apesar da pouca idade, demonstra maturidade ao falar da condição. Vanny conta que o filho recebeu três diagnósticos antes da conclusão dos médicos sobre o nanismo. “Quando o Netto chegou, ele simplesmente mudou minha perspectiva de vida, meu modo de ver a vida”, comenta. “Hoje em dia a gente consegue falar mais abertamente sobre o nanismo, as pessoas estão mais abertas a entender sobre o que é, a aprender, aceitar e respeitar a causa”, fala a mãe. Vanny explica que o nanismo leva o nome de acondroplasia. O problema faz com que o paciente tenha os membros curtos, tronco largo e estreito, entre outras características comuns, que podem ser reconhecidas no nascimento. As causas da acondroplasia podem ser genéticas e estão relacionadas com a mutação de um gene, que tem relação com o crescimento dos ossos. “Até nove anos atrás eu também não sabia o que era. Agora, usamos as redes sociais para levar informação”, diz a mãe.