No fim da tarde da última sexta-feira, 24 de maio, o prefeito afastado de Urussanga Gustavo Cancellier teve a prisão preventiva substituída pela prisão domiciliar. Ele foi preso por conta da "Operação Terra Nostra", que investiga organização criminosa, falsidade ideológica, uso indevido da renda pública e contratação direta fora de hipóteses legais. Cancellier, que está detido desde o dia 16 de abril, não poderá retomar para a função pública e não poderá ter contato com testemunhas e codenunciados. A CPI, que apura o caso, divulgou ontem que acionará a OAB e a Defensoria Pública após o político não apresentar defesa em reunião. O documento foi assinado pelo desembargador Antonio Zoldan da Veiga. A decisão também prevê que ele tenha monitoramento eletrônico após passar por exames cardiológicos. Cancellier apresentou sinais e sintomas característicos de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), tendo sido este o argumento usado pela defesa para o pedido acatado na data do dia 23. "Segundo o artigo 318, Inciso II, do Código de Processo Penal, poderá o magistrado substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o segregado cautelarmente estiver extremamente debilitado por motivo de doença grave". A decisão é válida por 45 dias, conforme consta em um trecho do documento.