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Região tem primeiro caso de febre do Oropouche

O paciente é um homem de 52 anos, residente no município de São Martinho

Publicada em 24/05/24 às 12:08h - 57 visualizações

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Região tem primeiro caso de febre do Oropouche
 (Foto: REDE DE COMUNICAÇÃO SUL BRASIL )
A Regional de Saúde de Tubarão confirmou nesta semana o primeiro caso de febre do Oropouche na região.

O paciente é um homem de 52 anos, residente no município de São Martinho.

Segundo o órgão, o paciente esteve em viagem recente para os municípios de Joinville e Jaraguá do Sul, onde mencionou ser muito picado por insetos chamados de maruim.

Ao chegar em São Martinho, começou a apresentar dor de cabeça, sudorese, febre e calafrios.

"“Ele foi testado para outras arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, apresentando resultados negativos. No entanto, no teste de biologia molecular (PCR) foi possível detectar o vírus da família Peribunyaviridae, causador da doença conhecida como febre do Oropouche. O paciente foi tratado adequadamente para a doença e já se recuperou completamente”, explicou a bióloga Sabrina Fernandes Cardoso em entrevista ao jornal Diário do Sul.

Transmissão


A transmissão da febre do Oropouche é feita principalmente por mosquitos, entre eles o maruim. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.

Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. "Neste sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle", informa o Governo Federal.


Recomendações

Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível.

Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.

Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.

Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.




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