A um mês do início da safra da tainha (Mugil liza), a expectativa dos pescadores do litoral teve uma melhora com o leve incremento nas cotas definidas em portaria conjunta dos Ministérios do Meio Ambiente e da Pesca e Aquicultura (MMA/MPA). A normativa saiu na segunda-feira, 1º.
No ano passado, conforme dados da Secretaria estadual da Aquicultura e Pesca, as limitações impostas em 2023 causaram prejuízo estimados em R$ 10 milhões à economia pesqueira.
Para 2024, a cota de captura para a pesca cerco/traineira (industrial) é de 480 toneladas e de 586 para o emalhe anilhado é de 586 toneladas. Na visão do governo estadual, o montante ainda ficou abaixo das expectativas dos pescadores defendidas em inúmeras reuniões com o MPA.
Segundo Thiago Frigo, secretário estadual de Pesca, se ocorrer a captura acima da média histórica no Rio Grande do Sul, os pescadores catarinenses podem ser novamente impactados. A pasta segue com questionamentos das métricas utilizadas pelo governo federal para impor restrições a frota pesqueira catarinense.