Os preços dos medicamentos em todo o país começaram a ser reajustados em até 4,5% desde 1º de abril. Esse percentual, que funciona como um teto (valor máximo), foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e publicado no Diário Oficial da União (DOU). Em nota, o Ministério da Saúde informa que, para 2024, o reajuste anual do preço de medicamentos de 4,5% é o menor valor praticado desde 2020. “O percentual não é um aumento automático nos preços, mas uma definição de teto permitido de reajuste”, diz. “Neste ano, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) limitou o aumento a este percentual de 4,5%. O Brasil hoje adota uma política de regulação de preços focada na proteção ao cidadão, estabelecendo sempre um teto para o percentual do aumento para proteger as pessoas e evitar aumentos abusivos de preço”, reforça Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde da pasta. As farmácias podem aplicar esses 4,5% de reajuste de uma vez ou “parcelar” esse aumento ao longo do ano. Mas, até março do ano que vem (quando a Câmara de Regulação deve soltar nova regra), farmácias e fabricantes não podem aplicar reajustes maiores.