A segunda noite da apresentação teve casa cheia e começou ao som de “Merceditas”, uma canção argentina em ritmo de chamamé que representa a integração e a solidariedade dos povos latino-americanos.
A escolha da música pelo diretor do espetáculo, Adilcio Cadorin expõe uma opção pela internacionalização do evento que destaca as quatro repúblicas pelas quais lutou a heroína catarinense: rio-grandense, catarinense, uruguaia e romana (Itália).
A Tomada de Laguna é, na opinião de Cadorin, um evento internacional pois aborda temática que envolve a América do Sul e a Europa. “Se antes se dizia que a Tomada de Laguna era a maior encenação épica da história do sul do Brasil, agora, pelas características que agregou como a linguagem multimídia, desconheço outro evento com estas características maior na América do Sul”, afirma o historiador.
A própria história confirma que Laguna possui forte relação com outras nações. No século 16 os franciscanos espanhóis chegaram ao território que atualmente pertence à cidade de Laguna, depois os portugueses e no século 19 o italiano Giuseppe Garibaldi. Laguna é cidade-irmã de Rieti e Ravena (Itália) e Tordesilhas (Espanha), de onde virão delegações para assistir a edição de 2024 da Tomada de Laguna.