O amor pelos animais e pelo esporte com cavalos chamado de “Laço Comprido” é o que faz o coração da tubaronense Layza Bittencourt pulsar. Aos 14 anos, a jovem tem sonhos grandes: ser veterinária e se tornar uma grande amazona. “É algo que ela ama fazer. Ser laçadora, prenda ou amazona, é o que a deixa feliz”, diz Celso, pai de Layza. O legado vem de berço. Celso conta que sempre gostou de animais e também é envolvido com rodeios. “E foi assim que ela despertou essa vontade. Comprei um cavalo e ela começou a andar e a laçar. Depois foi laçando, fez umas aulas e está cada vez melhor. No último fim de semana, ganhou um torneio. Está cada vez mais focada”, detalha o pai. Estudiosa, Layza não deixa seus deveres escolares de lado. O pai conta que a mesma dedicação que ela tem com os cavalos, ela mantém com os livros. “É algo que é dela”, afirma Celso. “Nós damos todo o apoio e contamos com o apoio de outros amigos. É uma forma de incentivar a seguir esse caminho que ela gosta”, comenta o pai. O laço comprido é uma modalidade em que o competidor, montado em um cavalo, deve laçar um bovino que é solto dentro de uma arena. O competidor deve segurar o cavalo dentro do brete até o momento em que o bovino é solto na arena, sendo penalizado caso saia antes. O laço deve ser de couro e ter de 18 a 20 metros. Desde a sua origem, esse tipo de modalidade depende totalmente do gado e do cavalo para sua realização, já que a atração principal são as laçadas, realizadas pelos laçadores, adultos e crianças, e amazonas montados a cavalo. “Estamos começando nessa jornada em busca deste sonho dela. Todo apoio é bem-vindo”, complementa o pai de Layza. Quem desejar patrocinar ou colaborar com a jovem de Tubarão, pode entrar em contato com Celso através do telefone (48) 9607-9389.
Via: Sul Agora