Uma empresa carbonífera de Urussanga é alvo de uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) que apura a extração ilegal de carvão mineral, que chegava a 21 mil toneladas por mês. Há uma semana, o empreendimento foi alvo de uma ação do órgão, Polícia Federal e Agência Nacional de Mineração.
Além da extração irregular que pode estar acontecendo há mais de um ano, o MPF investiga crimes ambientais contra a flora, destruição de vegetação e impedimento da regeneração natural, além de armazenamento de substância perigosa à saúde humana.
Também é apurado se o estabelecimento potencialmente poluidor opera sem autorização dos órgãos ambientais. Os crimes, somados, podem atingir a pena de 19 anos de prisão.
Em nota, a Diamante Energia, gestora do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, afirmou que não recebeu notificação sobre o caso, mas que irá acompanhar as investigações junto aos órgãos competentes.