Um grupo com cerca de 50 pessoas, vindos da cidade de Mafra, município-polo do Planalto Norte catarinense, ocupou parte do terreno vazio do antigo Centro Social Urbano (CSU), no bairro Progresso, ao longo do último sábado, 23. Inicialmente, durante a madrugada, eles tinham se estabelecido nas proximidades do quartel dos bombeiros, na via de acesso à Barbacena, mas levantaram acampamento. Segundo apurado com o novo secretário de Assistência Social e Habitação, Amilton Martins, em outubro havia sido feito um contato prévio da intenção de eles virem para Laguna, mas não houve continuidade das conversas. De acordo com o gestor, as pessoas são indígenas e a equipe foi pega de surpresa, tendo conseguido que o grupo migrasse até o terreno desocupado após negociação. São pessoas de várias idades, incluindo crianças, que se estabeleceram no município com intenção de comercializar artesanatos e outros itens. Por serem indígenas, possuem amparo legal de direito de ir e vir, e toda a situação é tratada com cautela para evitar transtornos como o de 2021. A prefeitura deve realizar ao longo da semana conversas com o grupo para viabilizar um lugar mais adequado para a montagem do acampamento. O Conselho Tutelar foi procurado pelo Portal e assegurou que também acompanha o caso em razão da presença de menores de idade.