O Programa Universidade Gratuita teve 12.003 alunos inscritos e 7.018 foram aprovados, segundo dados divulgados pelo governo de Santa Catarina. Os principais critérios eram morar no Estado há pelo menos cinco anos e ter renda per capita abaixo de quatro salários mínimos (hoje, R$ 5.280) para candidatos de todos os cursos, exceto Medicina.
A implantação do Universidade Gratuita será feita de forma gradual até 2026. Para este ano, a estimativa era de que o Estado investisse R$ 217 milhões para custear as vagas em universidades comunitárias, do sistema Acafe.
Na prestação de contas apresentada aos deputados na tribuna da Alesc, a presidente da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), Luciane Bisognin Ceretta, explicou que as bolsas em cursos de Medicina consumiram 52% do total de recursos destinados ao Universidade Gratuita, mas beneficiou apenas 21% do total de estudantes contemplados.
Segundo ela, a diferença ocorre porque o valor das mensalidades é maior e pode representar uma necessidade de ajuste ao programa.