De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, mais de 35 milhões de pessoas, aproximadamente 19% da população, sendo pessoas de todas as classes sociais, possuem alguma deficiência visual, seja ela de menor ou alto grau e, dentre esses dependentes de óculos para enxergar melhor, estão na maioria as pessoas das classes menos favorecidas.
Pela proposta, serão requisitos para participar do programa Além da Visão: alunos entre seis e 15 anos, cuja família se encontre em situação de risco, classificada como baixa renda ou cadastrada no CadÚnico, ou que a renda familiar não ultrapasse dois salários mínimos; estar matriculado na rede de ensino municipal ou estadual de Capivari de Baixo; e idosos com mais de 60 anos de idade.
“Sabemos que os problemas visuais podem acarretar dificuldade de concentração e, consequentemente, um baixo rendimento escolar para as crianças e os adolescentes. Eu mesma presenciei isto em minha casa. E quantos não passam pela mesma dificuldade?! Foi por este motivo, que executei este projeto dando nossa parcela de contribuição para a diminuição deste problema, inclusive para idosos que não possuem condições de realizar uma consulta e adquirir um óculos,” explica a prefeita interina, Bia Alves.
Para garantir o benefício, a criança, adolescente ou idoso deverá ser submetido a consultas e exames oftalmológicos realizados na rede municipal de saúde de Capivari de Baixo; ou por um profissional contratado para execução do programa. A coordenação e gestão deste projeto serão realizadas pelas secretarias municipais de Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Turismo e, Desenvolvimento Social.
“A qualidade de vida começa com uma boa visão. Uma política pública orientada de acordo com as diretrizes vai muito além da mera distribuição de óculos. Trata-se da devolução da visão, e com ela da própria vida, aos idosos, crianças e adolescentes do nosso município. Além disso, muitas pessoas de idade ganham um salário mínimo e já gastam com remédios, alimentação e aluguel, então não têm condições de comprar óculos,” finaliza Bia Alves.