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Projeto em Laguna busca garantir às mulheres direito de atendimento com a presença de acompanhante nos serviços de saúde

Proposta terá votação final nesta segunda-feira antes de ser encaminhado à sanção do Executivo

Publicada em 25/09/23 às 22:13h - 24 visualizações

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Projeto em Laguna busca garantir às mulheres direito de atendimento com a presença de acompanhante nos serviços de saúde
 (Foto: REDE DE COMUNICAÇÃO SUL BRASIL )

Em Laguna, as mulheres poderão ter o direito de estarem acompanhadas por pessoa de sua escolha nas consultas, exames e todos os serviços relacionados à sua saúde, realizados nos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, no município. O projeto de lei que garante este direito entrou em segunda votação na sessão ordinária de segunda-feira, dia 25, na Câmara de Vereadores. Segundo a proposta, nos casos em que a paciente precisar de qualquer tipo de sedação, a presença de acompanhante torna-se obrigatória. A medida também deverá ser aplicada de forma obrigatória, com atenção especial ao atendimento humanizado da mulher, quando houver suspeita ou denúncia de violência sexual. O projeto de lei é de autoria da vereadora Deise Cardoso. Na primeira votação, ocorrida segunda-feira passada, dia 18, a proposta foi aprovada por unanimidade. Agora foi votada mais uma vez antes de ser encaminhada à sanção do Poder Executivo para entrar em vigor. A proposta determina também que todos os estabelecimentos de saúde deverão afixar cartazes em local visível e de fácil acesso ao público, informando o direito disposto na lei. Os atendentes dos estabelecimentos de saúde poderão ofertar às mulheres, no momento do cadastro que antecede os atendimentos, o direito de permanecerem na presença de acompanhante durante a consulta ou procedimento. “Os diversos procedimentos destinados à saúde da mulher são íntimos e invasivos fisicamente, às vezes necessitando ser realizada sedação na paciente, o que em muitos momentos causa insegurança e até medo em muitas das mulheres que estão sendo submetidas ao procedimento médico”, justifica a vereadora, que cita ainda casos e denúncias com relatos de mulheres que sofreram abusos por parte de profissionais da saúde.




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