Acesso fechado, travessias irregulares e sinalização conflitante agravam o problema que atinge diretamente 850 famílias e uma dezena de negócios.
Para evitar a quebra de estabelecimentos comerciais e poupar a vida de trabalhadores e estudantes, que se arriscam na rodovia, uma comissão foi formada por moradores, lideranças locais e vereadores.
Eles encaminham nesta terça (19) um pedido para que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) encontre solução emergencial e para que a CCR ViaCosteira, concessionária da estrada, finalize o trecho.
De acordo com o consultor de empresas Manoel Carlos Nola, antigo morador do município e integrante da comissão, desde o início do funcionamento da Ponte Anita Garibaldi, comerciantes e a população do bairro Laranjeiras, o segundo maior de Pescaria Brava, amargam prejuízos e sofrem com o que consideram um erro grave na conclusão do projeto da rodovia.
Já na ocasião da entrega da ponte, em 2015, moradores perceberam a falta de conclusão da marginal no sentido Sul/Norte, no quilômetro 316, mas não tiveram suas reivindicações atendidas.
Vice-presidente da Câmara, o vereador Leandro Francisco (MDB) está à frente na comissão. Disse que, em julho, receberam da concessionária a informação de que, até 2025, não há previsão de orçamento para a conclusão do trecho, questão que pretendem resolver com o governo federal.