A cidade de Laguna, considerada o segundo maior polo pesqueiro de Santa Catarina, será o palco de uma importante reunião promovida pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, em conjunto com a Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura em Santa Catarina. O encontro tem como foco principal a discussão da cota da Tainha para o ano de 2024. O evento é resultado das diversas ações empreendidas pelo município de Laguna, que encontrou forte apoio do superintendente federal da pesca, Delcy Norberto Batista, que demonstrou um comprometimento especial com a causa dos pescadores locais. A Secretaria de Pesca do município apresentou um relatório de impacto econômico, bem como as principais indicações dos pescadores que foram afetados pela redução da cota da Tainha, o que resultou na diminuição de suas rendas. A pesca da Tainha é uma atividade tradicional e essencial para a subsistência de muitas comunidades pesqueiras em Santa Catarina, com destaque para o município de Laguna, reconhecido como o segundo maior polo pesqueiro do estado. No entanto, a pesca responsável e sustentável desse recurso natural encontra-se ameaçada devido a medidas restritivas que impactam diretamente a renda dos pescadores. A discussão em torno da revisão da cota da Tainha para o ano de 2024 ganha importância singular para essas comunidades, pois está diretamente ligada à sobrevivência econômica dos pescadores e suas famílias. Atualmente, a cota estabelecida pode não estar refletindo adequadamente a realidade do ecossistema marinho e o potencial de captura sustentável. É imprescindível que o Ministério da Pesca e Aquicultura revise criteriosamente a cota da Tainha com base em dados científicos sólidos, considerando a capacidade de reprodução da espécie, as condições ambientais, e também ouvindo os relatos dos pescadores locais, que são detentores de conhecimento prático sobre o comportamento dos cardumes e a saúde dos estoques.
A revisão da cota é um anseio urgente, pois a pesca é a principal atividade econômica de muitos lares catarinenses, incluindo os pescadores de Laguna. A redução da cota em anos anteriores impactou diretamente a renda dessas famílias, muitas vezes deixando-as em situação de vulnerabilidade econômica. Além disso, é importante destacar que a pesca da Tainha desempenha um papel social significativo. Muitos pescadores têm a atividade como sua principal fonte de sustento, e a renda proveniente da pesca é fundamental para garantir condições dignas de vida, educação e saúde para suas famílias. Preservar essa atividade não é apenas uma questão econômica, mas também uma questão de justiça social. A importância dessa revisão não se restringe apenas ao município de Laguna, mas abrange todo o estado de Santa Catarina. A busca por uma cota justa e sustentável pode gerar benefícios não apenas para os pescadores, mas também para toda a cadeia produtiva relacionada à pesca, incluindo a indústria de processamento e distribuição de pescados. É fundamental que as autoridades competentes, juntamente com os representantes da pesca e demais envolvidos, trabalhem em conjunto para alcançar uma solução justa, equilibrando a preservação dos recursos naturais com o sustento dos pescadores e a manutenção da cultura pesqueira catarinense. Assim, poderemos garantir um futuro mais próspero e sustentável para todos os pescadores e suas comunidades, fortalecendo a economia e a identidade cultural de Santa Catarina.